Santo do Dia – 07/01

São Raimundo de Peñafort, exímio na ciência do Direito Canônico

Origens
São Raimundo nasceu no castelo de Peñafort, em Barcelona, Espanha, no ano de 1175. Seus pais originavam-se dos antigos condes de Barcelona e eram aliados do rei Aragão. Desde cedo, muito dedicado aos estudos, ele se especializou em Bolonha, na Itália, na universidade onde se tornou também um reconhecido mestre.

Entrada na Ordem Dominicana
Deixou aquela realidade que tanto amava para obedecer ao Bispo de Barcelona, que o queria como cônego. Ele prestou esse serviço até discernir seu chamado à vida religiosa, foi quando entrou para a família dominicana e continuou em vários cargos de formação, mas aberto à realidade e às necessidades da Igreja, onde exerceu o papel de teólogo do Cardeal-bispo de Sabina; também foi legado na região de Castela e Aragão; depois, transferido para Roma, ocupou vários cargos.

Cúria Romana
Ele não buscava nem tinha em mente um projeto de ocupar este ou aquele serviço, mas foi fiel àquilo que davam a ele como trabalho para a edificação da Igreja. Na Cúria Romana, quantos cargos ligados a Teologia, Direito Canônico. Um homem de prudência, de governo. Seu último cargo foi de penitenciário-mor do Sumo Pontífice. Quiseram até escolhê-lo como Arcebispo, mas, nesta altura, ele voltou para a Espanha; quis viver em seu convento, em Barcelona, como um simples frade, mas os reis, o Papa e tantos outros sempre recorriam ao seu discernimento.

São Raimundo de Peñafort escreveu obras de sólida doutrina
Humilde homem
São Raimundo escreveu a respeito da casuística. Enfim, pelos escritos e pelos ensinos, ele investia numa ação de mestres e missionários, pois tinha consciência de que precisava de missionários bem formados para que a evangelização também fluísse. Ele não fez nada sozinho, contou com a ajuda de São Tomás de Aquino, ajudou outros a discernir a vontade do Senhor, como São Pedro Nolasco, que estava discernindo a fundação de uma nova ordem consagrada a Nossa Senhora das Mercês – os mercedários. Homem humilde que se fez servo, foi escolhido como Superior Geral dos Dominicanos. Homem de pobreza, de obediência e pureza; homem de oração.

Páscoa
Faleceu em Roma, em 1275; cem anos consumindo-se pela obra do Senhor. À beira de seu túmulo, realizou-se vários milagres, alguns foram descritos na bula de sua canonização, realizada em 1601 por Clemente VIII.

Minha oração

“Homem de grande fineza espiritual e inteligência jurídica, rogai por todos os promotores da paz, pelos que lutam pela justiça, pelos meios jurídicos civis e canônicos. Que a Igreja e a sociedade cresçam na precisão moral. Dai-nos uma conduta segundo o coração de Deus. Amém.”

São Raimundo de Peñafort, rogai por nós!

fonte: cancaonova.com

Evangelho do dia – 07/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 2,1-12

Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.

Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém.

Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”.

Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo:  “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”.

Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.

Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 06/01

São Carlo de Sezze

Curiosamente, no Convento Franciscano de Lazio, chegavam leigos e personalidades da Igreja a fim de confidenciarem seus problemas ao cozinheiro. Aliás, esse cozinheiro era também o jardineiro e o porteiro do convento e seu nome era Carlo.

Nascido em 22 de outubro de 1613, em Sezze, Itália, Carlo era um irmão leigo, pessoa humilde, submissa e sempre muito contente. Descontentes estavam seus familiares, os Melchiori ou Marchionne, cujas propriedades rurais se perdiam de vista. Seus familiares tinham outros planos para Carlo, pois queriam que ele estudasse e fizesse carreira. Porém, poucos anos depois, Carlo era garçom numa cantina de fazenda, em fuga dos estudos por causa de um professor severo. Mas Carlo lia por conta própria, levando uma vida de ermitão e de santo. Depois, já aos 22 anos, estava entre os franciscanos.

A essa altura, os familiares o queriam sacerdote, mas ele seria sempre frei Carlo, mais nada, sem graduação alguma. Carlo passou por inúmeros conventos franciscanos, sempre trabalhando, recolhendo esmolas, socorrendo doentes e moribundos em suas casas. Com o transcorrer dos anos, desponta nele o explorador de consciências, o modificador de atitudes e comportamentos, e essa fama corre por toda Igreja.

Embora Carlo cuidasse apenas da horta e da cozinha do convento, sempre acontecia ser enviado para outras cidades para que pudesse aconselhar bispos e cardeais. Um dia recebe uma incumbência, diretamente do Papa Clemente IX (1667-69): “Frei Carlo, dizem que na cidade de Perúgia há uma madre santa, vá lá e verifique pessoalmente a veracidade da situação”. Uma grande responsabilidade para um simples cozinheiro. Frei Carlo tinha pouca instrução, mas escrevia belíssimas páginas espirituais e autobiográficas, numa gramática acidentada, porém, eficiente. Também não lhe faltaria sua porção de Calvário, com acusações de uma mulher mundana. Consideradas depois, calúnias, mas que fizeram o frei adoecer por alguns anos.

Após uma viagem a Úmbria, frei Carlo falece em 6 de janeiro de 1670, no Convento de São Francisco, na cidade de Roma. E no seu peito se descobre um sinal estranho, como uma cicatriz. Posteriormente, uma comissão médica declararia que esse sinal é de origem sobrenatural. Em vida, frei Carlo falava de “um raio de luz” que o havia atingido no peito, em 1648, numa igreja romana, durante êxtase profundo com Deus. O pedido de sua canonização foi feito pouco tempo após sua morte, mas seria concluído somente em 1959, pelo Papa João XXIII, que o proclamou santo.

Seu corpo é conservado na igreja do convento onde faleceu e sua festa é celebrada no dia seguinte ao da sua morte, para não coincidir com a Epifania.

fonte: arquisp.org.br

Evangelho do dia – 06/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,7-11

Naquele tempo, João pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”.

Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 05/01

São João Nepomuceno Neumann, bispo de Filadélfia

Origens

São João Nepomuceno Neumann, natural de Boêmia, nasceu em 23 de março de 1811. Ingressou no seminário no ano de 1831, e, ao ser despertado para o chamado à vida sacerdotal, fez toda a sua formação, mas foi acolhido nos Estados Unidos, em Nova York, pelo Bispo Dom João. Ali, foi ordenado.

Padre Redentorista
Como padre, buscou ser fiel à vontade do Senhor. São João pertenceu à congregação dos padres redentoristas e, ao exercer vários cargos, sempre foi marcado pelo serviço de humildade, de ser servo de Deus e servir ao Senhor por amor aos irmãos.

Ministério Episcopal
O Espírito Santo pôde contar com ele também para o episcopado, sendo um dos sucessores dos apóstolos. Como bispo, participou em cerca de oitenta igrejas e cerca de cem colégios; até a própria Sé, na Filadélfia, foi construída por meio do seu serviço, do seu ministério episcopal.

São João Nepomuceno Neumann: pioneiro das escolas paroquiais americanas
Um modelo
São João Nepomuceno Neumann é modelo de pastor e defensor da liberdade que salva e liberta; uma imagem, um reflexo do Bom Pastor. Gastou toda a sua vida pelo Senhor, pela Igreja e pelo povo de Deus. Zelou pelo anúncio do Evangelho e manteve um amor ardente pela Igreja e pelos necessitados.

Páscoa
Em 5 de janeiro de 1860, morreu em Filadélfia, Estados Unidos, onde ficou carinhosamente conhecido pelo povo como “bispinho”.

Via de Santificação
Foi beatificado por Paulo VI em 1963. Em 17 de junho de 1977, a fim de participarem de sua glorificação, 30 mil pessoas atravessaram o Oceano. Sua canonização foi realizada pelo mesmo Papa que realizou a beatificação. A cerimônia foi transmitida para o mundo todo. São João Nepomuceno ficou reconhecido como pioneiro das escolas paroquiais americanas.

Minha oração

“Ao Bispo da América, rogamos por todos que moram lá. Zelai pelos brasileiros que ali moram dando a eles a graça que precisam. E para a Igreja desse país, concedei o mesmo ardor missionário e evangelização, a perpetuação do catolicismo e expansão. Amém.”

São João Nepomuceno Neumann, rogai por nós!

fonte: cancaonova.com

Evangelho do dia – 05/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,43-51

Naquele tempo, Jesus decidiu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse: “Segue-me”.

Filipe era de Betsaida,  cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”.

Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!”

Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”.

Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”.

Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”.

Jesus disse: “Tu crês porque te disse: ‘Eu te vi debaixo da figueira?’ Coisas maiores que esta verás!”

E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 04/01

SANTA ÂNGELA DE FOLIGNO, RELIGIOSA FRANCISCANA

“O meu lugar é no céu”
Este seu desejo sempre acompanhou a existência de Ângela de Foligno: desde os anos da sua juventude, caracterizados por uma conduta de vida mundana e por uma aparente indiferença em relação a Deus, até àqueles sucessivos de maturidade espiritual, quando entendeu que, para melhor servir e se assemelhar ao Senhor, devia viver a santidade na concretude da vida diária.

Ângela nasceu em Foligno, Itália, em 4 de janeiro de 1248, em uma família opulenta. Muito cedo, ficou órfã de pai e recebeu da mãe uma educação superficial, que a levou a viver sua juventude distante da fé. Bela, inteligente e amorosa, casou-se com um famoso habitante da cidade, com o qual teve diversos filhos.

Medo do inferno e conversão
Sua leviandade e negligência na juventude foram alteradas, ao longo de poucos anos, devido a uma série de acontecimentos: um violento terremoto de 1279, um furacão impetuoso e uma longa guerra contra Perugia levaram-na a questionar-se sobre a precariedade da vida e a temer o inferno. Tudo isso levou a suscitar nela o desejo de aproximar-se do sacramento da Penitência. Porém, – segundo as crônicas, – “o escrúpulo lhe impediu de fazer uma confissão completa e, por isso, permaneceu na aflição”. Na oração, obteve de São Francisco de Assis a garantia de que logo teria descoberto a misericórdia de Deus.

Encontro com a misericórdia divina
Ângela voltou a confessar-se e, esta vez, reconciliou-se plenamente com Deus. Aos 37 anos de idade, apesar da hostilidade dos familiares, começou seu itinerário de conversão sob o signo da penitência, renunciando à suas coisas, aos bens e a si mesma.

Após a morte prematura da mãe, do marido e dos filhos, Ângela vendeu todos os seus bens e distribuiu o dinheiro aos pobres; foi em peregrinação a Assis, nas pegadas do Pobrezinho e, em 1291, entrou para a Ordem Terceira de São Francisco, onde foi confiada à direção espiritual de Frei Arnaldo, parente e conterrâneo, que, depois, se tornou seu biógrafo e autor do famoso “Memorial”.

Neste texto, as etapas da sua vocação e dos constantes êxtases e experiências místicas, – culminadas na impossibilidade inabitável da Santíssima Trindade na sua alma – foram divididas em trinta “passos”: “Tive uma grande visão – contou ao seu confessor sobre a visão do Deus Trino – uma majestade imensa, que nem sei dizer, mas parecia conter todo bem. […] Quando a visão desapareceu, comecei a gritar, em alta voz […] Amor desconhecido, por que me deixais?”.

Seu temor, desde a juventude, de ser condenada, deixou espaço à certeza de não poder se salvar pelos próprios méritos, mas, com espírito arrependido, por meio do infinito amor misericordioso de Deus.

Assiduidade na oração e zelo pelos últimos
Além da sua constante oração, sobretudo através da adoração Eucarística, a jovem de Foligno sempre se dedicou às atividades caritativas, assistindo com ternura os últimos, os leprosos e os enfermos, nos quais via Jesus Crucificado.

Conhecida, ainda em vida, como Magistra Theologorum, promoveu o aprofundamento da teologia com base na Palavra de Deus, na obediência à Igreja e na experiência pessoal do divino, nas suas manifestações mais íntimas.

Maternidade espiritual fecunda
Envolvendo-se com paixão nas controversas que dilaceravam a Ordem franciscana, Ângela atraiu em torno de si um cenáculo de filhos espirituais, que viam nela uma guia e uma verdadeira mestra da fé. Por isso, a sua figura encarna um dos modelos do gênio feminino na Igreja.

Antes da sua morte, ocorrida no dia 4 de janeiro de 1309, foi-lhe atribuído pelo povo, de modo informal, o título de Santa. Em 9 de outubro de 2013, o Papa Francisco realizou o que seus predecessores haviam iniciado, canonizando Ângela de Foligno por equipolência.


FONTE: VATICANNEWS

Evangelho do dia – 04/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,35-42

Naquele tempo, João estava de novo com dois de seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse:
“Eis o Cordeiro de Deus!”

Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “O que estais procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?” Jesus respondeu: “Vinde ver”.

Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.

André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus.

Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse:  “Encontramos o Messias” (que quer dizer: Cristo). Então André conduziu Simão a Jesus.

Jesus olhou bem para ele e disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer: Pedra).

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 03/01

SANTA GENOVEVA, VIRGEM

Genoveva nasceu, entre 411 e 416, em Nanterre, uma pequena aldeia nos arredores de Paris, no seio de uma família da nobreza galo-românica. Destinada a uma vida de aventura, embora nas pegadas de Cristo, sua vocação se manifestou já na infância, como muitas vezes acontecia em um encontro especial.

Encontro com São Germano de Auxerre
São Germano de Auxerre partiu, em 429, para a Grã-Bretanha, acompanhado por São Lupo de Troyes: sua missão era evangelizar aqueles povos e combater a heresia desencadeada pelo pelagianismo. Passando por Paris, se encontraram com a jovem Genoveva. Ao vê-la, São Germano reconhece, de alguma forma, seu dom e avisa aos seus pais que ela era uma menina especial. Depois, dirigindo-se a Genoveva, lhe pergunta se gostaria de se tornar noiva de Cristo e permanecer virgem e intacta por Ele. A menina não teve dúvidas.

Ameaça dos Hunos de Átila
Genoveva consagrou-se como virgem: vestia-se de modo diferente das outras jovens, seguia dieta vegetariana, usava cilício e jejuava com frequência, mas ficava na casa da sua família. Aliás, trancou-se em uma cela, da qual nunca saía, da Epifania até Quinta-feira Santa. Ali recebia a visita de outras pessoas consagradas e se dedicava à ascese.
Em 451, espalhou-se a notícia de que os Hunos, liderados pelo rei Átila, após terem saqueado várias cidades no norte da França, estavam se dirigindo para Paris. Por isso, muitos queriam fugir da cidade, mas Genoveva lhes pediu para ficar: “Só fogem os homens que não sabem combater; nós mulheres rezaremos a Deus até nos ouvir”. Por estas suas posições, alguns queriam a sua morte, mas, no final, ela tinha razão: os Hunos passaram longe de Paris, rumo à cidade de Orléans, onde foram derrotados pelo general romano Ezio.

Escassez e milagres
Cinco anos depois, Genoveva e os parisienses tiveram que enfrentar outra grande ameaça: o assédio do rei dos francos, Meroveu, e, depois, de seus filhos. Genoveva opôs-se, com coragem, até que Childerico I – futuro fundador da dinastia dos merovíngios – subiu ao trono, esperando que esta dinastia pudesse ajudar a difundir a fé cristã entre os bárbaros.
No entanto, as pessoas passavam por uma grave escassez. A Santa, guiou um grupo de onze barcos, ao longo do rio Sena, com destino a Troyes, fazendo milagres, entre os quais a cura da esposa de um oficial romano, paralítica por quatro anos, além do restabelecimento da visão de muitos cegos. Por isso, os beneficiários doavam trigo suficiente para alimentar seus concidadãos.
Ao regressar a Paris, continuou a distribuir trigo e fazer pão para os pobres. Com a sua morte – que ocorreu em idade avançada, no início do ano 500 – os parisienses começaram a invocar Santa Genoveva diante das grandes calamidades, como peste e fome, até que foi proclamada padroeira da Cidade de Paris.

FONTE: VATICANNEWS

Evangelho do dia – 03/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,29-34

No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim. Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”.

E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”

Palavra da Salvação.