Evangelho do dia – 16/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2,23-28

Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam.

Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?”

Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”.

E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 15/01

Santo Amaro, amigo de São Bento

Origens
Santo Amaro nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais.

Exemplo de Silêncio
Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal. Vida de austeridade, de ação, de oração; “ora et labora” de fato.

Amigo de São Bento
Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados. São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento, por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude. Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e salvou aquele jovem; só depois ele percebeu que havia acontecido aquele milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois só obedeceu.

Santo Amaro: uma bela história de vocação e santidade
Vocação
História ou lenda, isso demonstra como Deus pode fazer o impossível aos olhos humanos na vida e por meio da vida naqueles que acreditam e buscam corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.

Páscoa
Ele morreu em 15 de janeiro de 584, aos 72 anos. Rezado contra resfriados, reumatismo e gota, contra dores musculares, Santo Amaro tornou-se muito querido pelo povo e venerado como santo taumaturgo.

Devoção
Aliás, na viagem para França, conta-se o milagre da multiplicação dos pães num pobre convento que o acolheu, em que os pobres monges, para acolher o santo peregrino, deram-lhe o único pão que restava na despensa, mas, na manhã, por milagre, encontraram a despensa cheia de pão fresco e em abundância por mais de um mês… O símbolo da Eucaristia e da caridade está aqui claro; em muitos países ainda é costume abençoar os sanduíches, símbolo de partilha, na festa do santo.

Minha oração
“Fiel seguidor de São Bento, rogai por todos os que circundam sob esse mesmo carisma, de modo especial pelas vocações beneditinas e pelos monges que ali vivem, para que também sejam fiéis ao fundador até o fim do mundo. Amém.”

Santo Amaro, rogai por nós!

fonte: cancaonova.com

Evangelho do dia – 15/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2,18-22

Naquele tempo, os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?”

Jesus respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar. Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 14/01

São Félix de Nola

De origem síria, Félix é filho mais velho de Hermias, um soldado sírio que tinha se retirado para Nola, perto de Nápoles, na Itália. Após a morte de seu pai, Felix vendeu quase todos os seus bens e deu para os pobres e passou a seguir a sua vocação clerical. Foi ordenado presbítero pelo bispo Maximus de Nola.

Durante as perseguições do Imperador Décius, o velho bispo Maximus, ajudado por Félix, fugiu para as montanhas e Félix foi preso, surrado e torturado para renegar a sua fé. A lenda diz que um anjo o livrou da prisão para que ele cuidasse do bispo doente.

Félix escondeu Maximus em uma casa abandonada. Diz ainda a tradição que, quando os dois estavam seguros dentro desta velha casa, uma aranha rapidamente teceu uma enorme teia sobre a porta de modo que todos pensassem que a casa estava abandonada há tempos. Os soldados imperiais por lá passaram e não entraram devido a enorme teia.

Com a morte de Décius em 251DC, as autoridades encerraram as perseguições aos cristãos.

Após a morte do Bispo Maximus, Félix foi escolhido para ser o bispo de Nola, mas recusou a favor de Quintus, um padre mais antigo e mais experiente.

Félix passou a explorar a sua pequena fazenda e dava tudo que nela produzia para os pobres e doentes. A pouca informação sobre São Félix vem de cartas e poesias que enviava para São Paulinus de Nola, que serviu como um porteiro na igreja dedicada a São Félix, e que mais tarde escreveu uma espécie de biografia de São Félix de Nola.

Félix faleceu em 255 de causas naturais, mas é normalmente listado como mártir devido às torturas e privações de que foi vítima durante as perseguições aos cristãos. Seu túmulo tornou-se local de peregrinações e vários milagres foram creditados a sua intercessão. Ele é invocado contra doenças nos olhos e picadas de insetos.

A Igreja também celebra neste dia a memória dos santos: Dácio, Ida e Bv. Pedro Donders e Bv. Odorico de Pordenone.

fonte: franciscanos.org.br

Evangelho do dia – 14/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,35-42

Naquele tempo, João estava de novo com dois de seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!”

Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.

Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “O que estais procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?” Jesus respondeu: “Vinde ver”. Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele.

Era por volta das quatro da tarde.

André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus.

Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse:  “Encontramos o Messias” (que quer dizer: Cristo).

Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer: Pedra).

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 13/01

S. HILÁRIO, BISPO DE POITIERS E DOUTOR DA IGREJA

Origens e conversão
As notícias sobre a vida deste verdadeiro Defensor Fidei são poucas, mas abundantes as obras teológicas que nos deixou.

Nascido em uma família abastada gálico-romana e pagã, Hilário recebeu uma sólida formação literária e filosófica. Entretanto, só depois da sua conversão ao cristianismo, – como ele mesmo declarou em uma das suas obras – conseguiu entender o sentido do destino do homem. Com a leitura do prólogo do Evangelho de São João, começou a dar orientação à sua busca interior.

Já adulto, casado e pai de uma filha, Hilário recebeu o Batismo e, entre os anos 353 e 354, foi eleito Bispo de Poitiers.

Luta contra a heresia
O período histórico, em que Hilário viveu, era caracterizado por um pluralismo religioso e cultural, que, com pesadas polêmicas, colocava em risco o núcleo central da fé cristã. De modo particular, as doutrinas de Ário, Ebion e Fotino – só para citar algumas – encontraram terreno fértil, tanto no Oriente quanto no Ocidente, por difundirem heresias trinitárias e cristológicas, que comprometiam o núcleo central da fé cristã.

Com coragem e profunda competência, Hilário começou a sua “luta” contra a polêmica trinitária e, de modo especial, contra o arianismo. Por sua parte, ele afirmava que Cristo podia ser o salvador dos homens, somente como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Neste clima incandescente, Hilário pagou com o exílio seu compromisso pelo restabelecimento da ordem, no pensamento teológico, e pelo retorno da verdade.

Exílio e retorno a Poitiers
Durante o século IV, sob o império de Constâncio, filho do imperador Constantino o Grande, Hilário escreveu uma súplica ao imperador – Liber II ad Constantium – pedindo-lhe para se defender, publicamente, na sua presença, das acusações que Saturnino de Arles lhe havia imputado, injustamente, considerando-o traidor da verdadeira fé evangélica, que, como tal, o obrigava ao exílio na Frígia – atual Turquia – por quatro anos.

Subornado pelos arianos, que queriam se livrar de Hilário, Constantino o manda de volta a Poitiers, onde, ao invés, foi acolhido com triunfo. Ali, retomou suas atividades pastorais, contando com a colaboração do futuro Bispo de Tours, São Martinho, que, sob a direção de Hilário, fundou, em Ligugé, o mosteiro mais antigo da Gália, com o objetivo de deter os efeitos da heresia.

Nos últimos anos de vida, Hilário compôs um volume, com comentários de 58 Salmos, como também escritos exegético-teológicos e hinos de teor doutrinal. Entre as suas obras, destaca-se o Comentário sobre o Evangelho de Mateus, o mais antigo em língua latina. Suas obras foram publicadas por Erasmo de Rotterdam, em Basileia, em 1523, 1526 e 1528. Santo Hilário de Poitiers faleceu no ano 367.

Palavras de Bento XVI
Em 2007, continuando o ciclo de catequeses sobre os Padres Apostólicos, o Papa Bento XVI deteve-se sobre a figura de Hilário de Poitiers, resumindo o núcleo da sua doutrina nesta fórmula do Santo: “Deus não sabe ser nada mais, senão amor; não sabe ser outra coisa, senão Pai. Quem ama não é invejoso; quem é Pai o é na sua totalidade. Este nome não admite acordos, como se Deus fosse Pai, em certos aspectos, e não em outros”.

fonte: vaticannews

Evangelho do dia – 13/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2,13-17

Naquele tempo, Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao seu encontro
e Jesus os ensinava. Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos,
e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu.

E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam.

Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que ele come com os cobradores de impostos e pecadores?”

Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 12/01

S. ANTÔNIO MARIA PUCCI, PRESBÍTERO

“Não é preciso ter um vida longa, mas aproveitar a hora que Deus nos dá para cumprir nosso dever”. Certas inclinações são inatas, embora o ambiente em que se nasce e cresce possa influenciar muito.
Assim, Antônio Maria Pucci, que na infância era chamado Eustáquio, nasceu em uma família de camponeses, pobre de recursos, mas rica de fé. O menino tinha como passatempo preferido ajudar seu pai no cuidado da igreja, participar das funções e receber a Comunhão.
No período em que vivia no norte da Toscana, no século XIX, o jovem poderia ter sido uma ótima ajuda na lavoura, mas o Senhor o chamou e ele entrou para uma Ordem consagrada a Nossa Senhora: os Servos de Maria Santíssima.

“O pequeno pároco” de Maria
Ordenado sacerdote em 1843, Antônio Maria tornou-se Definidor Geral da sua comunidade, mas ele mais gostava de ser pároco na igreja de Santo André, em Viareggio, onde permaneceu por 48 anos.
Para todos, Padre Antônio Maria – nome que escolheu ao emitir seus votos – era o “pequeno cura”, sempre sorridente e, além do mais, sempre pronto a ajudar os outros.
Precursor das formas organizacionais, próprias da Ação Católica, criou, praticamente, uma associação para cada um de seus paroquianos, dando grande impulso ao compromisso dos leigos no seio da Igreja: para os jovens, fundou a Companhia de São Luís e a Congregação da Doutrina Cristã; para os homens, fundou a Companhia mariana de Nossa Senhora das Dores; para as mulheres, a Congregação das Mães Cristãs. Deu início também a uma Ordem religiosa feminina: as “Manteladas” de Viareggio, para a assistência das crianças enfermas.

“Parecia um anjo!”
Embora necessitasse de ajuda para manter as suas muitas obras, Antônio foi o primeiro a “arregaçar as mangas” e a ir de casa em casa, entre os pobres, para levar o que mais precisavam. Não guardava nada para si, nem roupas. Durante os dias, em que exercia seu ministério, que pareciam intermináveis, nunca se descuidava da oração: muitas vezes, seus paroquianos o viam êxtase, ficando suspenso ou caminhando sem pôs os pés no chão, tanto que muitos exclamam: “Parece um anjo”!
Assim era o Padre Antônio! Durante a epidemia de cólera, em 1854, tornou-se o anjo dos enfermos. A sua prática heroica de caridade, enfraqueceu seu físico, a ponto de ser acometido por uma pneumonia fulminante, em 1892, quando faleceu.
Antônio Maria Pucci foi beatificado por Pio XII, em 1952, e, dez anos depois, canonizado por São João XXIII.

fonte: vaticannews

Evangelho do dia – 12/01/2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2,1-12

Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra.

Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado.

Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”.

Ora, alguns mestres da Lei,  que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: “Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”.

Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? O que é mais fácil: dizer ao paralítico:  ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: Levanta-te, pega a tua cama e anda’? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, — disse ele ao paralítico: — eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!”

O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 11/01

Santo Higino, o nono Papa da Igreja Católica

Origens
Santo Higino, nascido em Atenas (Grécia), é o nono Papa dentre os doze primeiros bispos de Roma feito por santo Ireneu. Muito querido pelo povo, o Papa governou a Igreja por quatro anos, sucedendo o Papa Telésforo. Seu breve pontificado, que foi do ano 136 a 140, foi marcado por perseguições aos cristãos; os ataques dos pagãos haviam diminuído e a Igreja se viu ameaçada pela proliferação de seitas heréticas.

O Combate ao Gnosticismo
Valentim e Cerdão ousaram enfrentar Roma espalhando a heresia do gnosticismo, mistura de doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios, cujo princípio fundamental é este: há uma fé comum que é suficiente aos incultos, mas existe uma ciência reservada aos doutos que oferece explicação filosófica da fé comum.

Excomungados pelo Papa Higino
Os dois hereges foram excomungados pelo papa Higino, chamado filósofo de origem ateniense. Portanto, um filósofo dirigia a barca de Pedro no momento certo, quando a perniciosa heresia gnóstica tendia a absorver a Revelação divina, transformando-a em simples filosofia religiosa.

Santo Higino: Buscava preservar a doutrina cristã combatendo as heresias
Preservação do Evangelho
Santo Higino se esmerou assim na preservação da integridade do ensinamento evangélico. Tomou como exemplo o poderoso imperador Adriano, mexeu nas estruturas hierárquicas, instituiu as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e a preparação ao sacerdócio. Parece que se deve a ele a instituição de padrinhos no batismo.

Páscoa
Sofreu o martírio na perseguição desencadeada pelo imperador Antonino Pio, provavelmente no dia 11 de janeiro de 1407.

Minha oração

“Santo Papa, mesmo em meio aos desafios do seu tempo, tu soubeste vencê-los, que nós também saibamos vencer cada obstáculo que a vida nos proporciona tendo em vista a primazia de Jesus Nosso Senhor. Amém.”

Santo Higino, rogai por nós!

fonte: cancaonova.com