Evangelho do dia – 13/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,1-6

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço
e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo:  ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”.

Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”

O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 13/11

Santo Estanislau Kostka

O santo que lembramos com muito carinho neste dia nasceu na nobre e influente família dos Kostka, a qual possuía uma sólida vida de piedade familiar. Nasceu no castelo de Rostkow, na vila de Prasnitz (Polônia), em 28 de outubro de 1550. Seu pai era o príncipe Kotska, um líder militar muito ambicioso. Foi nesse ambiente que Estanislau cresceu na amizade e intimidade com Cristo, que para ele tinha outros desígnios.

Aos 14 anos, Estanislau foi enviado para Viena, juntamente com seu irmão mais velho, Paulo, para cursar os estudos superiores. Devido a uma ordem do Imperador Maximiliano I, o internato jesuíta onde estudavam foi fechado, sobrando como refúgio o castelo de um príncipe luterano que, com Paulo, promoveu o calvário doméstico de Estanislau. Em resposta às agressões do irmão, que também eram físicas, e às tentações da corte, o santo e penitente menino permanecia firme em seus propósitos cristãos: “Eu nasci para as coisas eternas e não para as coisas do mundo”.

Alimentando sua grande devoção a Virgem Maria, estudou sem cessar, vivendo intensamente o espírito do Evangelho e dando testemunho com a sua vida e seu trabalho. Participava diariamente da Missa, dedicava-se à oração e buscava na comunhão o alimento necessário para suas virtudes, a força na luta e a proteção para sua pureza angelical.

Diante da pressão sofrida, a saúde de Estanislau cedeu; e, ao pedir que providenciassem um sacerdote para que pudesse comungar o Corpo de Cristo, recebeu a negativa dos homens, mas não a de Deus. Santa Bárbara apareceu-lhe, na companhia de anjos, portando Jesus Eucarístico e, em seguida, trazendo-lhe a saúde física, surgiu a Virgem Maria com o Menino Jesus.

Depois desse fato, o jovem discerniu sua vocação à vida religiosa como jesuíta, por isso, enfrentou familiares e, ousadamente, fugiu sozinho, a pé, e foi parar na Companhia de Jesus. Acolhido pelo Provincial, que o ouviu e se encantou com sua história, com somente 18 anos de idade, viveu apenas 9 meses no Noviciado porque em 1568 adquiriu uma misteriosa febre e, antes de morrer, os sacerdotes ouviram do seus lábios sorridentes dizerem: “Maria veio buscar-me, acompanhada de virgens para me levar consigo”.

Santo Estanislau Kotska foi proclamado santo pelo Papa Bento XIII, em 13 de novembro de 1726, formando com Luiz Gonzaga e João Berchmans, uma tríade admirável de santos modelos de pureza para a juventude de todos os tempos. Santo Estanislau foi denominado Padroeiro dos noviços e de toda a juventude.

Na mensagem, por ocasião do 450º aniversário da morte de santo Estanislau, em 15 de agosto de 2018, Papa Francisco recorda: “Santo Estanislau ensina-lhes a liberdade, que não é uma corrida às cegas, mas a capacidade de discernir a meta e seguir os melhores caminhos de comportamento e de vida. Ensina-lhes sempre a buscar, antes de tudo, a amizade com Jesus; a ler e a meditar a sua Palavra; a acolher a sua presença misericordiosa e poderosa na Eucaristia, a fim de resistir aos condicionamentos da mentalidade mundana”.

Santo Estanislau Kostka, rogai por nós!

Referências:
vaticannews.va
Livro ‘O Santo do dia’ – Dom Servilio Conti, I.M.C

Fonte: cancaonova.com

Santo do Dia – 12/11

SÃO JOSAFAT KUNCEWICZ, BISPO E MÁRTIR

Josafat nasceu em uma família de ortodoxos cismáticos; ainda muito jovem, foi enviado a Vilnius, para se aprofundar no comércio, onde presenciou, pessoalmente, à luta entre Rutenos unidos e Dissidentes. Retirou-se para o mosteiro dos Basilianos da Santíssima Trindade, vivendo como eremita, por alguns anos; neste interim, consolidou suas posições, expressas em algumas obras escritas, para demonstrar a origem católica da Igreja Rutena e sua dependência primitiva à Santa Sé, bem como para estimular a reforma dos mosteiros de rito Bizantino e reafirmar o celibato do clero.

De eremita a “Apóstolo da Unidade”
Josafat Kuntsevytch aprofundou a doutrina dos Padres da Igreja, pelos quais ficou encantado, por serem depositários da Verdade. A partir deles, retomou seus estudos com maior convicção. Percebeu que o pensamento dos Padres da Igreja do Oriente não havia afetado a unidade da Igreja Católica, definida como Universal, porque dispunha de uma autêntica beleza espiritual. Logo, era uma só Igreja, um único rebanho, no qual as ovelhas se reuniam, e um só pastor, o Papa, que não é apenas homem, mas representa o Vigário de Cristo na terra. Eis a vontade de Deus contida na Palavra, a Palavra que é única: não sofre alterações e permanece para sempre.

Acusado de “roubar almas”
Tais convicções, descritas acima, orientaram o ministério de Josafat: primeiro, como monge e fundador dos mosteiros de Byten e Zyrowice; depois, como Bispo de Vitebsk e coadjutor de Polotsk, da qual se tornou Arcebispo, em 1618. Precisamente por suas convicções, os opositores começaram a acusá-lo de “ladrão de almas” da Igreja Ortodoxa. Não obstante, ele não passou à Liturgia em língua latina, mas manteve a Paleoslava, baseando seus ensinamentos, sobretudo, em dois fundamentos: a fidelidade à Sé de Pedro e a Tradição dos Padres. Ele queria levar a tais convicções os hereges e cismáticos e, por esta causa sagrada, aceitou o martírio: o bom pastor não deixa de sacrificar a própria vida para salvar as suas ovelhas. Em 12 de novembro de 1623, ao sair da igreja, após a celebração de um rito festivo, foi atacado por um grupo de ortodoxos, que o esfaquearam e balearam. Josafat Kuntsevytch foi canonizado por Pio IX, em 1867.

Contexto histórico-político
Josafat Kuntsevytch nasceu em Wolodymyr, Volnya, território da Ucrânia trans-carpática, que, na época, pertencia à Tchecoslováquia, depois anexada à União Soviética, após a Primeira Guerra Mundial. Neste contexto, ocorreu uma perseguição cruel contra a Igreja local, fiel a Roma – a Igreja Uniata – obrigada a se submeter ao Patriarcado de Moscou. O território em questão – também denominado Rutênia – era habitado por uma população, com fortes tendências autonomistas, que, em certo ponto, em 1938, parece ter-se unido para a criação de um governo ruteno ou ucraniano, em Uzhorod, apoiado pelos alemães. No entanto, após a Segunda Guerra Mundial, a Igreja Católica Ucraniana – apenas a que, com a partição da Polônia, em 1700, havia passado ao domínio da Áustria e sobrevivido – juntou-se ao Patriarcado de Moscou. Hoje, apenas os ucranianos, que emigraram ou escaparam das deportações soviéticas, puderam, livremente, manter suas tradições e professar sua fidelidade a Roma.

Oração ao Espírito Santo, por intercessão de São Josafat Kuntsevytch:
“Intensificai, Senhor, na vossa Igreja a ação do Espírito Santo,
que levou o bispo São Josafat a dar a vida pelo seu povo,
para que, fortificados pelo mesmo Espírito,
não hesitemos em dar a vida pelos nossos irmãos”.

Fonte: vaticannews

Evangelho do dia – 12/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,1-13

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: “O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito:
‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando,
pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 11/11

SÃO MARTINHO, BISPO DE TOURS

Seu gesto: poucos personagens podem ter sua história resumida em uma única ação, tão poderosa a ponto de permanecer indelével e profunda em uma vida.
São Martinho pertenceu a uma categoria especial de santos. Seu famoso manto é a antonomásia de um homem que nasceu em 316 ou 317, ao término do tardo Império Romano, na Panônia, hoje Hungria.
Filho de um tribuno militar, Martinho viveu em Pavia porque seu pai, um veterano do exército, havia recebido de presente um terreno naquela cidade.
Seus pais eram pagãos, mas a criança era atraída pelo cristianismo; com apenas 12 anos, queria ser asceta e retirar-se para o deserto. Mas, um edito imperial interpôs a farda e a espada ao seu sonho de oração em solidão. Por isso, Martinho teve que se alistar e acabou em um quartel na Gália.

Metade ao pobre Jesus

Seu gesto do manto ocorreu em torno do ano 335. Como membro da guarda imperial, o jovem soldado era muito requerido para as rondas noturnas. Em uma delas, durante o inverno, Martinho deparou-se, a cavalo, com um mendigo seminu. Movido de compaixão, tirou seu manto, o cortou em duas partes e deu a metade ao pobre. Na noite seguinte, Jesus apareceu-lhe em sonho, usando a metade do manto, dizendo aos anjos: “Este aqui é Martinho, o soldado romano não batizado: ele me cobriu com seu manto”. O sonho impressionou muito o jovem soldado, que, a festa da Páscoa seguinte foi batizado.
Por vinte anos, ele continuou a servir o exército de Roma, dando testemunho da sua fé em um ambiente tão distante dos seus sonhos de adolescente. Mas, ele ainda tinha uma longa vida para ser vivida.

Do mosteiro à púrpura

Logo que pôde, ao ser dispensado do exército, foi ter com o Dom Hilário, bispo de Poitiers, firme opositor da heresia ariana.
Esta oposição do purpurado custou-lhe o exílio, pois o imperador Constâncio II era um seguidor da doutrina de Ário. No entanto, Martinho tinha ido visitar a sua família na Panônia. Ao saber da notícia, retirou-se para um mosteiro perto de Milão.
Quando o Bispo voltou do exílio, Martinho foi visitá-lo, obtendo dele a permissão para fundar um mosteiro perto de Tours. Assim, vivendo uma vida austera em cabanas, o ex-soldado, – que havia dado seu manto a Jesus, – tornou-se pobre como desejava. Rezava e pregava a fé católica em terras francesas, onde ficou conhecido por muitos.
Sua popularidade transformou-se em nomeação como Bispo de Tours, em 371. Martinho aceitou, mas com seu estilo próprio de vida: não quis viver como príncipe da Igreja, para que as pessoas – pobres, presos e enfermos – continuassem a encontrar abrigo sob seu manto.
São Martinho viveu nas adjacências dos muros da cidade, no mosteiro de Marmoutier, o mais antigo da França. Dezenas de monges o seguiram, muitos deles, pertenciam à casta nobre.

Um verdadeiro cavaleiro

Em 397, em Condate, atual Candes de Saint-Martin, o Bispo de 80 anos partiu com a missão de reconstituir um cisma surgido entre o clero local. Em virtude do seu carisma, pacificou os ânimos. Mas, antes de regressar para Tours, foi acometido por uma série de febres violentas.
São Martinho de Tours faleceu, deitado na terra nua, conforme o seu desejo. Uma grande multidão participou do enterro de um homem tão querido, generoso e solidário como um verdadeiro cavaleiro de Cristo.

fonte: vaticannews.com

Evangelho do dia – 11/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 16,9-15

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Usai o dinheiro injusto para fazer amigos,
pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

Os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e riam de Jesus.

Então, Jesus lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que é importante para os homens, é detestável para Deus”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 10/11

SÃO LEÃO MAGNO, PAPA E DOUTOR DA IGREJA

No ano 452 d.C., a península italiana tremia diante dos Hunos, liderados por Átila. Grande parte do norte já havia caído nas garras do invasor. As cidades de Aquileia, Pádua e Milão tinham sido conquistadas, saqueadas e arrasadas. Átila avançava na sua continua corrida e se encontrava perto de Mântua, no rio Mincio. Ali, a história se detém e se forma.
Leão Magno, eleito Papa doze anos antes, guiou uma delegação de Roma para se encontrar com Átila, o qual dissuadiu a continuar a guerra de invasão.
A lenda – retomada depois por Raphael, nos afrescos das “Salas do Vaticano” – narra que o líder dos hunos se retirou após ter visto aparecer, atrás de Leão, os Apóstolos Pedro e Paulo, armados de espadas.
Três anos depois, em 455, foi ainda o “Papa Magno”, embora desarmado, a deter, às portas de Roma, os Vândalos da África, guiados pelo rei Genserico. Graças à sua intervenção, a cidade foi saqueada, mas não incendiada. Permaneceram intactas as Basílicas de São Pedro, de São Paulo fora dos Muros e de São João em Latrão, nas quais a população encontrou abrigo e se salvou.

“Pedro falou pela boca de Leão”
A vida de Leão, porém, não consistiu apenas no seu compromisso com a paz, que levou adiante com coragem e sem cessar. O Pontífice dedicou-se muito também à defesa da doutrina. Foi ele que, de fato, inspirou o Concílio Ecumênico de Calcedônia – atual Kadiköy, na Turquia -, que reconheceu e afirmou a unidade de duas naturezas em Cristo: humana e divina; rejeitou a “heresia de Eutiques”, que negava a essência humana do Filho de Deus. A intervenção de Leão no Concílio foi feita através de um texto doutrinal fundamental: o “Tomo de Leão” contra Flaviano, bispo de Constantinopla. O documento foi lido publicamente aos 350 Padres conciliares, que o acolheram por aclamação, afirmando: “Pedro falou pela boca de Leão, que ensinou segundo a piedade e a verdade”.

Teólogo e pastor
Sustentador e promotor da Primazia de Roma, o “Pontífice Magno” deixou para a história quase 100 sermões e cerca de 150 cartas, nos quais demonstra ser teólogo e pastor, zeloso com a comunhão entre as várias Igrejas, sem jamais esquecer as necessidades dos fiéis. De fato, foi para eles que incentivou as obras de caridade em uma Roma dominada pela escassez, pobreza, injustiças e superstições pagãs; colocou em prática todas as ações necessárias – lê-se em seus escritos – para manter constantemente a justiça e “oferecer amorosamente a clemência, porque sem Cristo nada podemos fazer, mas com Ele tudo é possível”.

O 45º Papa da história
Natural da Toscana, tornou-se diácono da Igreja de Roma, por volta do ano 430; dez anos depois, Leão foi enviado pela imperatriz Plácida para pacificar a Gália, disputada pelo general Aécio e o prefeito pretoriano Albino. Após alguns meses, faleceu o Papa Sisto III. Leão, seu conselheiro, foi o Sucessor. Sua consagração como Pontífice – o 45º da história – ocorreu em 29 de setembro de 440.

Um Pontificado de “primazias”
Seu Pontificado, que durou vinte e um anos, colecionou várias primazias: foi o primeiro Bispo de Roma a ser chamado Leão; o primeiro Sucessor de Pedro a ser chamado “Magno”; o primeiro Papa, que por sua pregação, foi também um dos dois únicos Papas – o outro foi Gregório Magno – a receber, em 1754, por desejo do Papa Bento XIV, o título de “Doutor da Igreja”.
A morte de Leão Magno ocorreu em 10 de novembro de 461. Segundo alguns historiadores, ele foi também o primeiro Papa a ser sepultado na Basílica Vaticana. Suas relíquias, ainda hoje, são conservadas na Capela de “Nossa Senhora do Pilar, na Basílica de São Pedro”.

fonte: vaticannews.va

Evangelho do dia – 10/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 16,1-8

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. O administrador então começou a refletir:
‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse:
‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’ Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu:  ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.

Palavra da Salvação.