Evangelho do dia – 16/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,20-25

Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”.

E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 15/11

SANTO ALBERTO MAGNO, BISPO E DOUTOR DA IGREJA, DOMINICANO

Alberto nasceu na Alemanha, por volta de 1200, no seio de uma família de condes, Bollstadt. Ao crescer, foi enviado para estudar em Pádua, uma cidade excelente de artes liberais, mas também em Bolonha e Veneza.
Como jovem estudante, era realmente brilhante, mas quando foi chamado para aprofundar o estudo de Teologia, em Colônia, encontrou muitas dificuldades, a ponto vacilar na fé. Sua salvação foi a grande devoção que nutria pela Virgem, que nunca o abandonou.

Chamada para a Ordem dos Pregadores
Na Itália, Alberto conheceu os Padres Dominicanos, a Ordem dos Pregadores, e percebeu que era aquela a sua estrada: recebeu o hábito religioso das mãos do Beato Jordano da Saxônia, sucessor imediato de São Domingos. Assim, foi enviado, primeiro, a Colônia e, depois, a Paris, onde, por alguns anos, ocupou a cátedra de Teologia e também conheceu seu aluno mais talentoso: Tomás de Aquino, que o levou consigo quando a Ordem o enviou, novamente, a Colônia, para dar início ao estudo teológico.

Amor pelo ensino e o encontro com Tomás
O ensino foi a maior paixão de Alberto, depois daquela pelo Senhor. Em Colônia, junto com Tomás, conseguiu fazer grandes coisas, tanto que recebeu o apelido de “Magno”, isto é, Grande. Ambos empreenderam o ambicioso projeto de comentar a obra de Dionísio, o Areopagita, e os escritos de Aristóteles sobre filosofia natural.
Desta forma, Alberto conseguiu descobrir o ponto de encontro entre os dois grandes estudiosos da antiguidade sobre a doutrina da alma: colocada por Deus na obscuridade do ser humano, ela se expressa no conhecimento e, precisamente nesta atividade complexa e maravilhosa, revela a sua natureza e a sua origem divina. Com esta síntese, entre a sabedoria dos Santos, o conhecimento humano e a ciência da natureza, Alberto deu um profundo impulso à orientação mística da Ordem, à qual pertencia, confiando a pesquisa filosófico-teológica ao fiel Tomás.

Em Roma, com o Papa
No Capítulo Geral dos Dominicanos, que se realizou em Valenciennes, em 1250, Alberto elaborou, com Tomás, normas para a direção dos estudos e a determinação do sistema de méritos no âmbito da Ordem. Por isso, quatro anos depois, deixou o ensino e foi “promovido” como Provincial na Alemanha.
Com este cargo, em 1256, foi a Roma para defender os direitos da Santa Sé e dos religiosos Mendicantes no Consistório de Anagni. O Pontífice ficou tão impressionado com ele, que o mandou ficar na cidade e a retomar o ensino, que tanto amava, atribuindo-lhe uma cátedra na Universidade Pontifícia.

Na cátedra, como Bispo, e seus últimos anos
Por sua surpresa, em 1260, o Papa nomeou Alberto novo Bispo de Regensburg. Ao voltar à sua pátria, o Santo empenhou-se, como assiduidade, para fortalecer a paz entre os povos.
Em 1274, o Papa Gregório X convidou-o, novamente, a participar do segundo Concílio de Lyon, mas, no caminho de volta, recebeu uma notícia, que jamais queria receber: o falecimento de Tomás, um duro golpe para Alberto, que o amava como um filho, sobre o qual teve apenas a força de comentar: “A luz da Igreja se apagou”.
Por isso, começou a pedir, com insistência, a Urbano IV, para isentá-lo do cargo pastoral e se retirar para Colônia. E o Papa lhe permitiu.
Continuando a escrever e a rezar, Alberto faleceu em 15 de novembro de 1280. Pio XI o canonizou em 1931 e o proclamou Doutor da Igreja. Dez anos depois, Pio XII o declarou Padroeiro dos cultores de Ciências naturais.

fonte: vaticannews

Evangelho do dia – 15/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,11-19

Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia.

Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância, e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”

Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.

Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados.

Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus,  com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano.

Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outro nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?”

E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 14/11

SÃO SERAPIÃO

Origens

Serapião nasceu em Londres, em 1179, de uma família cristã e nobre. Seu pai se chamava Rotlando Scoth e era capitão de esquadra do famoso rei Henrique III. Ainda jovem, Serapião já acompanhava o pai nas cruzadas. Participou da cruzada liderada por Ricardo Coração de Leão, o lendário.

Reviravolta

Quando retornavam da cruzada, o navio naufragou perto de Veneza. Por isso, tiveram que continuar a viagem por terra. No trajeto que fizeram, acabaram presos pelo duque da Áustria, chamado Leopoldo. Este deu liberdade ao rei e ao pai de Serapião. O jovem Serapião e os demais, porém, permaneceram presos. Esta prisão se tornou um ponto de virada que mudaria toda a vida de serapião.

Na corte do rei

O duque da Áustria percebeu logo que o jovem militar Serapião, era bondoso e caridoso para com todos, além de excelente militar. Por causa disso, decidiu mantê-lo na Corte, dando-lhe a liberdade. Tempos depois, Serapião ficou sabendo que seus pais morreram. Por isso, decidiu permanecer na Áustria.

Militar defensor dos cristãos

Amigo do rei, Serapião juntou-se aos militares do duque e partiu para a Espanha. Seu objetivo era ajudar o exército cristão do rei Afonso III. Este travava grande luta contra os invasores muçulmanos. Quando chegaram, porém, os muçulmanos já tinham sido expulsos. Serapião, então, sentiu o desejo de ficar para servir o exército do rei Afonso III. Seu grande objetivo era continuar defendendo os cristãos.

Cruzadas na Terra Santa

Na espanha, Serapião lutou em algumas cruzadas que foram bem sucedidas. Em 1214, porém, o rei Afonso III foi morto num combate. Por isso, Serapião, voltou para a Áustria e inscreveu-se na quinta cruzada liderada pelo do duque Leopoldo. Partiram no ano 1217 rumo a Jerusalém e, posteriormente, ao Egito.

Um encontro muda sua vida

A vida de militar defensor dos cristãos levou Serapião novamente para a Espanha, no ano 1220. Nesta ocasião, ele conheceu o padre Pedro Nolasco. Este encontro daria novo rumo à sua vida. Pedro Nolasco tinha no coração o desejo de fundar uma Ordem Religiosa cujo objetivo era não fazer guerra, mas sim libertar cristãos escravizados e feitos prisioneiros dos muçulmanos. Este era o objetivo, mesmo que para cumpri-lo colocassem suas próprias vidas em risco.

Ordem dos Mercedários

O Padre Pedro Nolasco, auxiliado por Serapião e Raimundo Nonato (todos santos) fundaram a Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Os membros da Ordem ficaram conhecidos como frades mercedários. Serapião fez os votos na Ordem e vestiu o hábito mercedário no ano 1222, juntamente com os santos Pedro Nolasco e Raimundo Nonato.

Libertações e morte

São Serapião conseguiu realizar muitas libertações de cristãos presos e escravizados. Na última, em Argel, África, ofereceu-se como refém para dar liberdade a cristãos que estavam em vias de renegar a fé diante dos muçulmanos. Outro mercedário foi para Barcelona buscar o dinheiro do resgate. Pedro Nolasco, o superior, estando na França, escreveu pedindo que fizessem arrecadação de esmolas para libertar Serapião o mais rápido possível. O resgate, porém, não chegou na data marcada. Por isso, os muçulmanos disseram a Serapião que, se renegasse a fé cristã, seria libertado. Serapião recusou. Furiosos, os muçulmanos deram a ele um martírio cruel. Quebraram-lhe todas as juntas do corpo e o jogaram de cabeça para baixo do andar de cima da casa. Era o dia 14 de novembro de 1240. Por causa do martírio que sofreu, São Serapião passou a ser venerado como protetor das articulações. Ele foi canonizado no ano 1625 pelo papa Urbano VIII.

O óleo de São Serapião

Por causa do martírio de São Serapião, no qual todas as suas juntas foram separadas, passou-se a usar o óleo de São Serapião nas jungtas e em dores do corpo. O manual de Piedade cristã da Ordem afirma que o óleo “é, de há muito, usado pelos fieis em todas a sorte de dores corporais, especialmente nas fraturas, luxações, chagas e etc.

Extraído do Manual de Piedade Cristã da Ordem Mercedária

Fonte: cruzterrasanta.com.br

Evangelho do dia – 14/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,7-10

Naquele tempo, disse Jesus: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa’? Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'”.

Palavra da Salvação.

Evangelho do dia – 13/11/2023

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,1-6

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço
e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo:  ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”.

Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”

O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.

Palavra da Salvação.

Santo do Dia – 13/11

Santo Estanislau Kostka

O santo que lembramos com muito carinho neste dia nasceu na nobre e influente família dos Kostka, a qual possuía uma sólida vida de piedade familiar. Nasceu no castelo de Rostkow, na vila de Prasnitz (Polônia), em 28 de outubro de 1550. Seu pai era o príncipe Kotska, um líder militar muito ambicioso. Foi nesse ambiente que Estanislau cresceu na amizade e intimidade com Cristo, que para ele tinha outros desígnios.

Aos 14 anos, Estanislau foi enviado para Viena, juntamente com seu irmão mais velho, Paulo, para cursar os estudos superiores. Devido a uma ordem do Imperador Maximiliano I, o internato jesuíta onde estudavam foi fechado, sobrando como refúgio o castelo de um príncipe luterano que, com Paulo, promoveu o calvário doméstico de Estanislau. Em resposta às agressões do irmão, que também eram físicas, e às tentações da corte, o santo e penitente menino permanecia firme em seus propósitos cristãos: “Eu nasci para as coisas eternas e não para as coisas do mundo”.

Alimentando sua grande devoção a Virgem Maria, estudou sem cessar, vivendo intensamente o espírito do Evangelho e dando testemunho com a sua vida e seu trabalho. Participava diariamente da Missa, dedicava-se à oração e buscava na comunhão o alimento necessário para suas virtudes, a força na luta e a proteção para sua pureza angelical.

Diante da pressão sofrida, a saúde de Estanislau cedeu; e, ao pedir que providenciassem um sacerdote para que pudesse comungar o Corpo de Cristo, recebeu a negativa dos homens, mas não a de Deus. Santa Bárbara apareceu-lhe, na companhia de anjos, portando Jesus Eucarístico e, em seguida, trazendo-lhe a saúde física, surgiu a Virgem Maria com o Menino Jesus.

Depois desse fato, o jovem discerniu sua vocação à vida religiosa como jesuíta, por isso, enfrentou familiares e, ousadamente, fugiu sozinho, a pé, e foi parar na Companhia de Jesus. Acolhido pelo Provincial, que o ouviu e se encantou com sua história, com somente 18 anos de idade, viveu apenas 9 meses no Noviciado porque em 1568 adquiriu uma misteriosa febre e, antes de morrer, os sacerdotes ouviram do seus lábios sorridentes dizerem: “Maria veio buscar-me, acompanhada de virgens para me levar consigo”.

Santo Estanislau Kotska foi proclamado santo pelo Papa Bento XIII, em 13 de novembro de 1726, formando com Luiz Gonzaga e João Berchmans, uma tríade admirável de santos modelos de pureza para a juventude de todos os tempos. Santo Estanislau foi denominado Padroeiro dos noviços e de toda a juventude.

Na mensagem, por ocasião do 450º aniversário da morte de santo Estanislau, em 15 de agosto de 2018, Papa Francisco recorda: “Santo Estanislau ensina-lhes a liberdade, que não é uma corrida às cegas, mas a capacidade de discernir a meta e seguir os melhores caminhos de comportamento e de vida. Ensina-lhes sempre a buscar, antes de tudo, a amizade com Jesus; a ler e a meditar a sua Palavra; a acolher a sua presença misericordiosa e poderosa na Eucaristia, a fim de resistir aos condicionamentos da mentalidade mundana”.

Santo Estanislau Kostka, rogai por nós!

Referências:
vaticannews.va
Livro ‘O Santo do dia’ – Dom Servilio Conti, I.M.C

Fonte: cancaonova.com